Reflexões estranhas, espontaneidades, coisas envolvendo o mundo jurídico...

segunda-feira, 28 de março de 2011

Metalinguagem.

Escrever é tão fácil. Quer dizer, escrever é fácil assim: sem regras, sem tema específico, sem citar artigos do Código Penal ou Civil ou da Constituição Federal, sem ter que necessariamente criar uma lógica que possa ser entendida por todos, principalmente pelo meu professor sem paciência (talvez eu também não tivesse paciência se tivesse que ler umas 70 provas [senão mais], mas deixa isso pra lá).

Voltemos ao fundamental: Escrever é bom só por escrever. Só pra se expressar, só pra tirar o que tá dentro da minha cabeça bem no tempo que eu quero, só pra me aliviar os pensamentos, só pra desabafar, só pra repetir o só e só é bom mesmo quando eu faço isso por prazer.

Escrever é tão bom por si só (olha o só de novo dando às caras - juro que dessa vez não foi [tão] intencional) que escrever é verbo transitivo, não precisa de nenhum complemento. Eu escrevo. Tão simplesmente.

O dicionário fala que significa: Exprimir-se por sinais gráficos, caracteres convencionais. No entanto, eu discordo. Escrever é tão mais que preencher um papel em branco, é criar um novo mundo também ou pelo menos se expor ao mundo. É abrir minha mente àquele que me lê, é confiar meus pensamentos a alguém que nunca saberei ao certo quem é (pode ser só um ou podem ser vários). Além disso, as palavras podem até ser convencionais, mas o contexto em que elas são inseridas e o sentido que tomam no mesmo, nossa, podem ser muito não-convencionais.

No final, tudo é simples questão de escrever e (tentar) ser compreendido.


Um comentário:

  1. queria muito que uma parcela maior de brasileiros pudessem aproveitar esse privilégio encantandor :)

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