Reflexões estranhas, espontaneidades, coisas envolvendo o mundo jurídico...

sábado, 28 de agosto de 2010

Abaixo a procastinação!

Era uma vez uma jovem.
Essa jovem era determinada, adorava começar projetos, planejar todo tipo de coisa. Seu problema era executar ou, por vezes, continuar a execução de suas programações.
Grandes projetos
Grandes programações
Grandes possibilidades
Tudo rolava escada abaixo.
Será que ela consegue mudar?
Abaixo a procastinação!
Falar é fácil. Quero ver resultados. Quem sabe em breve? Amanhã?
Hipocrisia? Talvez.

Fez algum sentido?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Reinvenção.

Se reinventar? Como? Pra que? Por que?
Se reinventar. Me reinventar.
Hoje. Amanhã. Depois de amanhã? Também. Sempre.
Brincar de ser o outro, sentir o outro. Brincar de não ser ninguém.
Despir-se das idéias pré-concebidas (ou pelo menos tentar).
Experimentar de novo tudo que já disse ser ruim.
Entender-se melhor. Chegar ao fundo. Olhar até o último pedaço de si.
Então, quando se conhecer melhor, olhar pela janela da alma.
Enxergar o que há em seu entorno. Meu entorno.
Agora sim. Pronto pra mudar.
E muda como? Só muda.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Rotina

O relógio marca as horas.
Hora de acordar. Hora de comer. Hora de sair. Hora de voltar. Hora de dormir.
Tudo cronometrado e planejado por alguma entidade que não gosta do ser humano.
Tudo aquilo que é bom, incomum, prazeroso se torna algo reles, comum, indiferente.
A pequena irritação cresce e se desenvolve como um pequeno embrião.
Tudo que era relevável, tudo aquilo que se deixava "passar" não desce goela abaixo tão facilmente.
Algo seca sua garganta, impede a sua respiração.
Tudo vira tormento até que você urra.
Urra pela infelicidade que invadiu a sua vida e urra querendo expulsar tudo aquilo que lhe dá agonia. Nada vai embora, mas você se sente melhor.
De repente o despertador toca. Novo dia. Mesma rotina.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Saudade

Palavra que só existe na nossa língua.
Coisa nossa, bem brasileira.
Será que quem nunca teve contato com essa palavra não a conhece? Não a sente como nós sentimos? Não sei...

Saudade de cheiro
De gosto
De corpo e alma
De voz

Saudade daqueles tempos que não voltam mais
Saudade das coisas pequenas
e das grandes também, porque não?

Por que será que sentir a falta de algo não é ter saudades disso?
Parece que a saudade é quase tátil,
algo que sufoca. Algo mais forte.

Ela quase adquire existência própria.
É ela que aperta os corações e arranca pedaços.
É ela que rouba pensamentos,
possessiva como nenhum'outro sentimento.

E é ela que nos faz valorizar o que realmente vale a pena
ou simplesmente, o que nos é caro.
Ter saudade é desejar,
Respirar e pensar no que é bom.
Ter saudade é simplesmente viver.


Boa semana, gente! :) Porque a minha tá sendo ótima!
Dedicado a mamys... Amo muito!