Hora de acordar. Hora de comer. Hora de sair. Hora de voltar. Hora de dormir.
Tudo cronometrado e planejado por alguma entidade que não gosta do ser humano.
Tudo aquilo que é bom, incomum, prazeroso se torna algo reles, comum, indiferente.
A pequena irritação cresce e se desenvolve como um pequeno embrião.
Tudo que era relevável, tudo aquilo que se deixava "passar" não desce goela abaixo tão facilmente.
Algo seca sua garganta, impede a sua respiração.
Tudo vira tormento até que você urra.
Urra pela infelicidade que invadiu a sua vida e urra querendo expulsar tudo aquilo que lhe dá agonia. Nada vai embora, mas você se sente melhor.
De repente o despertador toca. Novo dia. Mesma rotina.
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