Reflexões estranhas, espontaneidades, coisas envolvendo o mundo jurídico...

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Qual o preconceito com o Natal?

Sério. Taí uma coisa que eu não entendo. O que há para não se gostar no Natal?

Tudo bem, concordo que nem todos são privilegiados de ter uma família da qual gostem completamente e de repente não tiveram boas impressões do Natal, mas daí a "descartar" o Natal por completo, não acho certo.


Natal é uma época muito legal. Você começa a pensar no próximo ano, no verão, nas desejadas férias, consegue fazer alguns planos pra ficar mais tempo com quem se gosta. Quando vejo o comércio colocando as decorações de Natal sempre penso "Nossa!! Já estamos quase no Natal! Como o ano passou rápido e já vai acabar!" e logo depois me lembro do quão boa é a época do Natal. :) Ver quem não consigo ver sempre, demonstrar o meu carinho, mais tempo com a família, confraternização, rabanadas e muita comilança! :D

Para aqueles que dizem "ah, mas se é uma coisa tão boa, porque não fazer todo mês?", devo dizer que eu gostaria de um "Natal" todo m
ês, mas nem sempre todos podem ir e nem sempre dá pra marcar isso todo mês. (Só quem já ajudou a preparar uma ceia de Natal sabe o trabalhinho básico que dá u.u)

O Natal dá "certo" porque é uma liberalidade concedida pelo sistema capitalista (que obviamente é bem explorada pelo mesmo, admito) que permite uma folguinha extra pra todos se verem. Sabe aquele primo que você tem uma super afinidade, mas os horários dificultam que vocês se encontrem? O Natal "afrouxa" os nós das gravatas e facilita a reunião familiar. =) É um dia pra reunir a família "maior" e não apenas pai, mãe e irmãos (isso é, quando moram juntos).

Eu sou totalmente pró-reuniões familiares, aniversários, dia das mães e todos esses "motivos extras" pra reunir a família. Pra mim, o Natal é o máximo. rs

Ah, quanto aos presentes! Adoro receber presentes, não vou mentir, mas também adoro DAR presentes! :D Logo, pra mim não é um fardo pensar no que dar pra pessoa. Acho bacana mostrar pros outros que você gastou um tempo pensando neles. Os presentes também não precisam ser caros, bastam ser entendidos como demonstrações de carinho. ^^

Enfim, encaro o Natal como uma super-feliz-reunião-familiar recheada de rabanadas e carinho recíproco.

Amo o Natal. =)

P.S.: Não desrespeito a opinião alheia, só quis expressar meu ponto de vista. ;)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Use filtro solar =]

Minha dica de hoje é simples: Use filtro solar

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Acho que o melhor é o equilíbrio

Numa conversa pra lá de interessante hoje, percebi mais uma vez que as coisas podem ser boas ou ruins, dependendo apenas da medida. É tudo uma questão de equilíbrio.

A vaidade é um bom exemplo. Alguém pode ter vaidade e isso não ser ruim. Vaidade é bom à medida em que a pessoa a tem como amor-próprio, como motivo pra se cuidar. No entanto, a mesma vaidade pode ser ruim se ela significar egoísmo, se ela representar alguém que passe por cima dos outros pra conseguir o que quer, quando representar a soberba, o sentimento de que se é melhor que todos os outros seres humanos da face da terra (rs) e quando impede o amor por qualquer outro que não seja si próprio (narcisismo exacerbado).

Essa filosofia do oriente sempre me pareceu verdadeira. Tudo tem que ser em equilíbrio. Nem pouco nem muito. Nem muito quente, nem muito frio. Nem pouco amor, nem amor demais (quando isso for posse e ciúmes). Tudo sob medida. :) Porque o frio precisa do calor, assim como a felicidade precisa da tristeza. Se não houvessem as tristezas, como saberíamos apreciar o que é bom e nos faz feliz?



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Poesia de ônibus

Li esse poema hoje num ônibus da vida. : ) Por sinal, essa iniciativa é muito bacana!

As pombas

Raimundo Correia


Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada...

E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...

Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;

No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...


Espero que gostem. =)

sábado, 18 de setembro de 2010

Relógios dessincronizados

Você já percebeu que o mundo gira ao redor do tempo que cada um tem? Cada qual com o seu relógio próprio, insubstituível determinando o ritmo de suas vidas, guiando as mesmas.

Que relógio humano nunca sincronizou-se com outro? Às vezes, um acaba rodando mais devagar ou mais rápido e perdemos essa ligação. Às vezes, elas duram mais do que prevíamos e, finalmente, há vezes em que simplesmente não conseguimos prever até quando essa ligação existirá, se existirá por muito tempo ou se apenas não prevemos o microssegundo que nos separará.

Timing. Que desgraça é isso. Meu carma e, pelo que tenho ouvido, não só meu. Vilão de muitos, é o tal timing que dirá quando e que relógios se sincronizarão. Por vezes, eles (os relógios) se encontram em outros relógios, mas suas horas não batem. Enquanto um marca meio dia o outro marca meia-noite. Triste, mas verdade. Mesmo assim nos perguntamos: será que esses relógios jamais poderão marcar a mesma batida, a mesma hora, o mesmo minuto? Jamais dançarão juntos ao som do tic-tac de seus ponteiros?

A vida segue, os relógios continuam marcando suas próprias horas, sem deixar, contudo, de lembrar das possibilidades nunca vividas e pensar numa eventual sincronização futura. Difícil, mas um raio pode cair sim duas vezes no mesmo lugar. Quem sabe os ponteiros dos relógios se alinham. É, pode ser. Quem sabe?

Idealização? Enganação? Não. Apenas boba necessidade humana de tentar adivinhar o futuro. Pura besteira.

sábado, 28 de agosto de 2010

Abaixo a procastinação!

Era uma vez uma jovem.
Essa jovem era determinada, adorava começar projetos, planejar todo tipo de coisa. Seu problema era executar ou, por vezes, continuar a execução de suas programações.
Grandes projetos
Grandes programações
Grandes possibilidades
Tudo rolava escada abaixo.
Será que ela consegue mudar?
Abaixo a procastinação!
Falar é fácil. Quero ver resultados. Quem sabe em breve? Amanhã?
Hipocrisia? Talvez.

Fez algum sentido?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Reinvenção.

Se reinventar? Como? Pra que? Por que?
Se reinventar. Me reinventar.
Hoje. Amanhã. Depois de amanhã? Também. Sempre.
Brincar de ser o outro, sentir o outro. Brincar de não ser ninguém.
Despir-se das idéias pré-concebidas (ou pelo menos tentar).
Experimentar de novo tudo que já disse ser ruim.
Entender-se melhor. Chegar ao fundo. Olhar até o último pedaço de si.
Então, quando se conhecer melhor, olhar pela janela da alma.
Enxergar o que há em seu entorno. Meu entorno.
Agora sim. Pronto pra mudar.
E muda como? Só muda.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Rotina

O relógio marca as horas.
Hora de acordar. Hora de comer. Hora de sair. Hora de voltar. Hora de dormir.
Tudo cronometrado e planejado por alguma entidade que não gosta do ser humano.
Tudo aquilo que é bom, incomum, prazeroso se torna algo reles, comum, indiferente.
A pequena irritação cresce e se desenvolve como um pequeno embrião.
Tudo que era relevável, tudo aquilo que se deixava "passar" não desce goela abaixo tão facilmente.
Algo seca sua garganta, impede a sua respiração.
Tudo vira tormento até que você urra.
Urra pela infelicidade que invadiu a sua vida e urra querendo expulsar tudo aquilo que lhe dá agonia. Nada vai embora, mas você se sente melhor.
De repente o despertador toca. Novo dia. Mesma rotina.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Saudade

Palavra que só existe na nossa língua.
Coisa nossa, bem brasileira.
Será que quem nunca teve contato com essa palavra não a conhece? Não a sente como nós sentimos? Não sei...

Saudade de cheiro
De gosto
De corpo e alma
De voz

Saudade daqueles tempos que não voltam mais
Saudade das coisas pequenas
e das grandes também, porque não?

Por que será que sentir a falta de algo não é ter saudades disso?
Parece que a saudade é quase tátil,
algo que sufoca. Algo mais forte.

Ela quase adquire existência própria.
É ela que aperta os corações e arranca pedaços.
É ela que rouba pensamentos,
possessiva como nenhum'outro sentimento.

E é ela que nos faz valorizar o que realmente vale a pena
ou simplesmente, o que nos é caro.
Ter saudade é desejar,
Respirar e pensar no que é bom.
Ter saudade é simplesmente viver.


Boa semana, gente! :) Porque a minha tá sendo ótima!
Dedicado a mamys... Amo muito!


sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Rei da pista

A música toca alta. Hip hop. Meu estilo preferido. Mas não estou dançando. Prefiro observá-lo daqui do bar.

Ele está ali com a sua "gangue". Todos dançam e ele simplesmente desliza pela pista, parece flutuar. Seus movimentos fluidos e extremamente bem coordenados prendem a atenção de todos. Aliás, o seu grupo de amigos chama a atenção, mas é ele que atrai o meu olhar.

Sua barba por fazer, olhos castanhos, um estilo sem igual. A sensualidade emana dele. Meu pensamento se concentra na tarefa de adivinhar qual seria o perfume que ele usava.

Ali, no meio de todos, com seus passos dignos de um profissional, ele pode ter quem ele quiser. Pode me ter. (Os homens não sabem, mas as mulheres adoram caras que sabem dançar)

Por que ele não olha pra cá? Odeio isso.

Distraio-me por alguns minutos. Começo a prestar atenção na música e no lugar ao invés do dançarino.

"- Uma água, por favor."

Ouço uma voz rouca e percebo o "deus" do meu lado, a poucos centímetros de distância. Olho pra ele e recebo um sorriso de volta. Que sorriso lindo.

Tento pensar em algo pra falar. Nada sai. Logo, ele está deslizando pela pista novamente. Minha chance de ouro se vai com ele. Estúpida. Como pude deixá-la passar assim, sem nem lutar pra tentar agarrá-la? Odeio isso.

Deixa pra lá.

"- Vamos dançar?" pergunto a minha fiel escudeira. Feito o convite, fomos pra onde verdadeiramente pertencíamos, a pista de dança.

Apesar dos olhares, em grande parte meus (talvez não, mas sou exagerada), a noite acaba com um de cada lado. Eu aqui, ele lá. Nenhum contato. Nada além de sorrisos e olhares sorrateiros.

Não se pode ter tudo. Uma pena. Quem sabe na próxima.

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Um texto "grande" pra compensar a longa ausência. :) Espero que gostem!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Insônia

Sono. Muito sono. É o que sinto assim que desperto. Sonolência. Tontura.
Não há café que ponha fim a essa sensação. Não há remédio que acabe com esse mal.
Estou vivo, mas não me sinto assim.
Como aproveitar uma vivência sem sentido?
Como aproveitar algo que não dá prazer, não dá alegria só marasmos (sic) e uma sensação de que sou de pedra?
Cada movimento, um sacrifício. Cada vontade de me movimentar, cada vontade de fazer o que quer que seja, uma decepção.
E quando finalmente dou a este corpo ingrato o que ele parece querer e me deito, obedecendo ao sono constante que me aflige, não consigo dormir.
Alguém parece zombar da minha cara. Vivo com sono e sem dormir. Isso faz algum sentido pra você? Porque pra mim, não há sentido nenhum nisso.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Denúncia

O vídeo fala por si.


Muito triste essa situação. Quem sofre mais uma vez é o planeta. :/

sábado, 3 de julho de 2010

Miragem de Vênus

Olhei para a minha espada. De repente, a batalha que estava perto de acontecer fugiu dos meus pensamentos. Fechei os olhos e quando os abri podia vê-la ali, bem na minha frente.

Suas mãos suaves tocavam as minhas calejadas pelo uso constante da espada. Seus olhos azuis encaravam os meus e sem falar nada ela me dizia tudo. Amor, compreensão.

Em nossa muda comunicação eu podia ler no jeito dela o que ela queria. Seu desejo também era o meu. Tudo que eu mais queria era sair dessa guerra e voltar para os braços dela.

Voltar para nossos momentos juntos. O pecado do beijo. O pecado do amor. O pecado de conhecer tudo daquela mulher e mais.

Por um momento, consigo sentir seu perfume quando ela limpa o suor de minha testa e suavemente a beija. Quase sinto o calor de seus lábios.

Respiro fundo. Quando olho de novo, ela não está mais lá.

“Senhor! Senhor!” Alguém me chama.

Está na hora da batalha. A última que me separa dela. Fecho os olhos novamente e quando os reabro estou pronto pra mais uma batalha.

Junto minhas forças. Tenho que sobreviver, nem que seja só pra olhar mais uma vez em seus belos olhos safiras. Devo cumprir minha promessa.

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Postagem inspirada num filme sueco que eu vi essa semana. Muito bacana. Arn: O Cavaleiro Templário. Vou colocar o trailler aqui, se alguém quiser dar uma olhada. ;)


domingo, 20 de junho de 2010

Uma carreira diferente e bacana.

Procuradoria Federal Especializada

Essa semana assisti um debate muito bacana sobre a criminalização do MST. Estavam lá:


- Marcelo Durão
Coordenador Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

- Carlos Henrique Naegeli Gondim
Procurador Federal junto ao INCRA/RJ

- Paulo Alentejano
Doutor em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Professor de Geografia

- Plínio de Arruda Sampaio
Procurador aposentado no Estado de São Paulo, Presidente da Associação Brasileira pela Reforma Agrária.

- Paula Mairan
Graduada em Comunicação Social pela UFF, ex-jornalista da Folha


Depois do debate, com belos posicionamentos de cada um dos integrantes da mesa, conversei um pouco com o procurador do INCRA, Carlos Henrique. Seu entusiasmo com sua posição chamou a minha atenção para essa carreira que eu, humildemente admito, nunca havia ouvido falar.

Enfim, essa Procuradoria Especializada é um braço da AGU - Advocacia Geral da União (essa eu já conhecia! rs). Pelo que entendi de nossa conversa, é uma autarquia e acessora outras autarquias como o INCRA, o Ibama, etc.

No site do próprio INCRA, está assim:

A Procuradoria Federal Especializada é a representante judicial e extrajudicial do Incra e exerce as atividades de consultoria e assessoramento jurídicos. O órgão é quem apura a liquidez, certeza e exigibilidade dos créditos - de qualquer natureza - inscrevendo-os em dívida ativa, para fins de cobrança amigável ou judicial.

A Procuradoria coordena e supervisiona as Superintendências Regionais na execução das atividades relacionadas a sua área de atuação.


Posso dizer que o Carlos Henrique está muito feliz com a sua escolha de carreira e é capaz de cativar muitos pelas palavras de amor à sua profissão. Ele contou que também já visitou assentamentos e faz um trabalho de campo interessante. Para ele é bom poder ver o seu trabalho dar frutos e fazer famílias felizes.

Pra alguém que sempre quis advogar, até que fiquei bem balançada. Taí uma opção muito legal pra quem faz direito e gostaria de poder fazer "algo a mais" pelo meio ambiente, pelas pessoas, pelo Brasil. :)

terça-feira, 15 de junho de 2010

Divagações de uma telepata assassina

Abaixo segue o trecho de uma das histórias malucas que saem da minha cabeça, mas ligeiramente modificado para tentar não confundir muito quem for ler e não fizer idéia do que é OMD. rs

Dizem que sua vida apenas não passa despercebida pelo mundo quando alguém se importa com a sua existência, quando a sua existência é capaz de fazer falta a alguém de que maneira for.

Ela sabia, embora admitisse que fosse de uma forma doentia, que dentro daquele laboratório a única pessoa que a tornava mais do que um dado, uma estatística, números era a mesma que a fazia sentir-se insignificante. Seu nome? Kovacs. Minto. CORONEL Kovacs, como ele mesmo gostava de frisar.

Para qualquer outra pessoa dali, até aos mais próximos de amigos que ela tinha, sua existência ou inexistência era indiferente. Com ou sem ela, suas vidas patéticas seriam as mesmas.

Resumidamente, a vida dela não passaria despercebida pelo mundo justamente por causa do homem que a tornara um inferno? Ela não entendia isso. Aliás, ela não entendia como podia ter sentimentos dúbios em relação a ele.

Afinal, era tudo muito simples: ele arruinara sua vida, destruíra sua família e tentava destruí-la aos poucos. Isso sem contar com o fato de que ele era a personificação do que ela mais odiava no mundo: a Kyrie, a empresa que mais crescia no mundo espalhando mentiras e armas letais e também origem das desgraças da vida dela verdadeira e virtualmente.

No entanto, nada podia ser simples pra ela. Muito luxo para uma simples assassina. Sua mente conseguia ser mais confusa que qualquer outra que ela tivesse lido em toda sua vida como telepata. Como odiar alguém e não odiar esse alguém por completo? Será que haveria um nome pra isso? Será que ela tinha alguma daquelas síndromes estudadas por psiquiatras?

terça-feira, 1 de junho de 2010

Concreto

É tudo tão concreto.
Prédios, calçadas,
Asfalto, postes.
Tudo concreto e de concreto.

Assim também são as ações.
Pra que ser abstrato?
A graça é ser concreto.

Carros passam,
pessoas passam,
mas o concreto fica não passa.


O concreto está em todo lugar.
Ele é tudo. Tudo é ele.

Concretas pessoas, concretos sentimentos.
Assim é São Paulo, cheio de concreto.
Posted by Picasa

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Dance, Monkeys Dance!! - Ernest cline

Para refletir um pouco...


Gosto muito desse vídeo, é muito inteligente e interessante. Fica a dica! ;)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

(In)Constantes Expectativas

Olá, afamado leitor (rs).
Seja bem-vindo aos devaneios loucos de uma estudante de Direito.
Já fazia algum tempo que eu queria criar um blog pra falar sobre alguma coisa, algo que me viesse a mente momentaneamente. Hoje, deixei de resistir à idéia.

Segue aí um texto que escrevi durante a suuuuuper empolgante (-n) aula de Direito Internacional Público.


A vida me confunde. Sua inconstância e a própria constância dentro dessa inconstância me incomoda.
Sinto-me paralizada em relação a todo o movimento da Terra (literal e subjetivamente). Por outro lado, não estou parada, estou em constante movimento também, mas isso não parece ser suficiente.
O sono me domina como se eu estivesse hipnotizada pela simplicidade que involve o ato de dormir. O sono me persegue e sem ele não sou nada.
E as pessoas? Ah, companhias tão prazerosas e tão dignas de pesadelos por vezes. Essas (as companhias) me confundem mais do que a própria vida. Afinal, estamos falando da comunhão da minha confusão (minha vida) com a confusão dos outros. Que bagunça são os relacionamentos! Não sabemos o que queremos de nós mesmos, imagina saber o que queremos dos outros! Achamos que sabemos, mas a verdade é que não sabemos, apenas nos enganamos.
Quanta complicação nos trazem as relações interpessoais? Muita, ainda pior quando formam-se expectativas! Taí uma coisa que acaba com a vida humana: EXPECTATIVAS. Sempre esperamos que as pessoas ajam de determinada maneira, façam tal e tal coisa e muitas, MUITAS vezes esperamos demais. Deixamos de fazer certas coisas, nos restringimos, deixamos boas chances passarem justamente porque criamos expectativas, por vezes, inclusive, inatingíveis (aliás, infelizmente, o ser humano ainda não aprendeu a ler a mente alheia).
Só pra concluir: a vida me confunde com toda a sua singularidade, com toda a sua diversidade, com o seu movimento (in)constante de ir e vir (e que nos movimenta com ou sem o nosso consentimento). Que fique claro (só pra não dizer que não prestei nenhuma atenção na aula de DIP): Não há um Estado igual ao outro. A mesma idéia se aplica às pessoas, (in)felizmente.