Voltemos ao fundamental: Escrever é bom só por escrever. Só pra se expressar, só pra tirar o que tá dentro da minha cabeça bem no tempo que eu quero, só pra me aliviar os pensamentos, só pra desabafar, só pra repetir o só e só é bom mesmo quando eu faço isso por prazer.
Escrever é tão bom por si só (olha o só de novo dando às caras - juro que dessa vez não foi [tão] intencional) que escrever é verbo transitivo, não precisa de nenhum complemento. Eu escrevo. Tão simplesmente.
O dicionário fala que significa: Exprimir-se por sinais gráficos, caracteres convencionais. No entanto, eu discordo. Escrever é tão mais que preencher um papel em branco, é criar um novo mundo também ou pelo menos se expor ao mundo. É abrir minha mente àquele que me lê, é confiar meus pensamentos a alguém que nunca saberei ao certo quem é (pode ser só um ou podem ser vários). Além disso, as palavras podem até ser convencionais, mas o contexto em que elas são inseridas e o sentido que tomam no mesmo, nossa, podem ser muito não-convencionais.
No final, tudo é simples questão de escrever e (tentar) ser compreendido.