Reflexões estranhas, espontaneidades, coisas envolvendo o mundo jurídico...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Acho que o melhor é o equilíbrio

Numa conversa pra lá de interessante hoje, percebi mais uma vez que as coisas podem ser boas ou ruins, dependendo apenas da medida. É tudo uma questão de equilíbrio.

A vaidade é um bom exemplo. Alguém pode ter vaidade e isso não ser ruim. Vaidade é bom à medida em que a pessoa a tem como amor-próprio, como motivo pra se cuidar. No entanto, a mesma vaidade pode ser ruim se ela significar egoísmo, se ela representar alguém que passe por cima dos outros pra conseguir o que quer, quando representar a soberba, o sentimento de que se é melhor que todos os outros seres humanos da face da terra (rs) e quando impede o amor por qualquer outro que não seja si próprio (narcisismo exacerbado).

Essa filosofia do oriente sempre me pareceu verdadeira. Tudo tem que ser em equilíbrio. Nem pouco nem muito. Nem muito quente, nem muito frio. Nem pouco amor, nem amor demais (quando isso for posse e ciúmes). Tudo sob medida. :) Porque o frio precisa do calor, assim como a felicidade precisa da tristeza. Se não houvessem as tristezas, como saberíamos apreciar o que é bom e nos faz feliz?