Reflexões estranhas, espontaneidades, coisas envolvendo o mundo jurídico...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

(In)Constantes Expectativas

Olá, afamado leitor (rs).
Seja bem-vindo aos devaneios loucos de uma estudante de Direito.
Já fazia algum tempo que eu queria criar um blog pra falar sobre alguma coisa, algo que me viesse a mente momentaneamente. Hoje, deixei de resistir à idéia.

Segue aí um texto que escrevi durante a suuuuuper empolgante (-n) aula de Direito Internacional Público.


A vida me confunde. Sua inconstância e a própria constância dentro dessa inconstância me incomoda.
Sinto-me paralizada em relação a todo o movimento da Terra (literal e subjetivamente). Por outro lado, não estou parada, estou em constante movimento também, mas isso não parece ser suficiente.
O sono me domina como se eu estivesse hipnotizada pela simplicidade que involve o ato de dormir. O sono me persegue e sem ele não sou nada.
E as pessoas? Ah, companhias tão prazerosas e tão dignas de pesadelos por vezes. Essas (as companhias) me confundem mais do que a própria vida. Afinal, estamos falando da comunhão da minha confusão (minha vida) com a confusão dos outros. Que bagunça são os relacionamentos! Não sabemos o que queremos de nós mesmos, imagina saber o que queremos dos outros! Achamos que sabemos, mas a verdade é que não sabemos, apenas nos enganamos.
Quanta complicação nos trazem as relações interpessoais? Muita, ainda pior quando formam-se expectativas! Taí uma coisa que acaba com a vida humana: EXPECTATIVAS. Sempre esperamos que as pessoas ajam de determinada maneira, façam tal e tal coisa e muitas, MUITAS vezes esperamos demais. Deixamos de fazer certas coisas, nos restringimos, deixamos boas chances passarem justamente porque criamos expectativas, por vezes, inclusive, inatingíveis (aliás, infelizmente, o ser humano ainda não aprendeu a ler a mente alheia).
Só pra concluir: a vida me confunde com toda a sua singularidade, com toda a sua diversidade, com o seu movimento (in)constante de ir e vir (e que nos movimenta com ou sem o nosso consentimento). Que fique claro (só pra não dizer que não prestei nenhuma atenção na aula de DIP): Não há um Estado igual ao outro. A mesma idéia se aplica às pessoas, (in)felizmente.

2 comentários:

  1. Caraca, muito bom!
    E eu também odeio expectativas... Tanto que, inconscientemente, eu não espero nada de ninguém. Acho que a gente acaba cobrando coisas das pessoas sem elas saberem, e não ficaria feliz com alguém cobrando coisas de mim sem que eu soubesse.

    E se as pessoas lessem mentes alheias... IA SER O FIM DO MUNDO, fikdik,

    Eu acho que o pior do ser humano também é o melhor, que é o fato de sermos imprevisíveis. Se tudo fosse como o esperado o tempo todo, se as pessoas agissem de acordo com a nossa vontade, provavelmente iriamos entrar em colapso e tacar fogo em tudo. Ninguém gosta de pessoas muito... fáceis.
    E nem muito complicadas.
    É. Essa inconstância realmente nos torna humanos :S

    Será que ia ser melhor seguirmos instintos e deixarmos de ser racionais?
    Mmm... Não sei. Tô me enrolando muito, mas gostei do texto mesmo. Demais =)

    Te amo, meu quindiim ;***

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  2. TE AMO MEU QUINDIM?!?!?!?
    mas que abuso o dele! ¬¬


    caraaaaa
    estou aqui pra dizer que adorei o seu blog amigãn! não tive tempo pra ver seu texto, nem o seu vídeo, tampouco para te adicionar no meu blog (estou indo pra loja neste exato momento), mas assim que eu tiver tempo eu PROMETO que faço tudo isso!
    beijos TE ATORON!

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